A movimentação de aeronaves no solo de um aeroporto durante as operações de reboque ou pushback requerem um grau de atenção extremamente alto, aliado a um ótimo senso de julgamento.
Ontem aconteceu um incidente onde duas aeronaves acabaram se chocando durante um procedimento de reboque.
Aeronaves são como taças de cristal, extremamente resistentes para o que foram projetadas, mas extremamente frágeis em casos de colisões, dado a quantidade de massa (peso) e inércia envolvidos em um choque.
O incidente em questão foi entre um Boeing 747 e um Boeing 767.
O Boeing 747-400 estava sendo rebocado para a posição de saída, ainda no procedimento inicial de ré, quando durante a curva a sua asa direita se chocou com o profundor direito do Boeing 767. Felizmente as superfícies que se tocaram eram de Honeycomb e apesar do imenso prejuízo para as duas empresas envolvidas, danos maiores não ocorreram.
Este é o pátio onde ocorreu o incidente, a seta vermelha indica onde o B767 estava e a seta preta indica onde o B747 estava.
O Boeing 767 sofreu a maior avaria do ponto de vista técnico, já que uma superfície primária de controle de voo foi atingida, o que vai requerer extensos trabalhos para substituição da superfície e “rigagem” (ajustes).
Pedaço do profundor:
A avaria no Jumbo, apesar de também ter sido grave, ficou localizada apenas no winglet.
O winglet no Boeing 747-400 pode ser removido e ainda assim a aeronave é capaz de voar com passageiros sem problemas, bastando que se apliquem penalidades de performance no voo, por exemplo, o consumo de combustível aumenta 2.5%, o peso de decolagem diminui na ordem de 15 toneladas, etc.
Aqui a foto do Jumbo sem o winglet:
E aqui o winglet danificado:
747 colide com 767 no aeroporto de Guarulhos

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